






Traçando um paralelo com o conceito da hermenêutica imaginal do filósofo Henry Corbin, que pressupõe não a “realidade”, mas a “realidade para mim”, Os Ciclomáticos Companhia de Teatro fizeram a estreia do espetáculo em uma temporada de 02 a 24 de junho às 20h no Espaço Cultural Sérgio Porto com seu novo espetáculo, “TUDO FAZ SENTIDO, MAS É MERA COINCIDÊNCIA”. O texto inédito da companhia aborda a conexão virtual e seu impacto na sociedade apresentando uma família supostamente feliz que vai se desfazendo aos poucos, questionando através das vivências com as redes sociais, as fake news e o cyberbullyng, dentre outros aspectos digitais, como conviver com a internet sem que ela seja o mote de condução da vida. Com dramaturgia de Fabiola Rodrigues e Ribamar Ribeiro, que também assina a direção, a peça vem ao encontro da celebração pelos 25 anos da companhia.
“Abordamos a contradição que é ver personagens conectados o tempo inteiro nas redes sociais e com a mídia, mas com as relações interpessoais se desfazendo. Então, falamos da existência da incomunicabilidade e desta excessiva narrativa narcisista do eu, onde temos que fazer com que tudo seja postado e visualizado o tempo todo. Esta é a reflexão do espetáculo, que coloca o dedo na ferida das consequências que este excesso de exposição e julgamento virtual pode trazer a curto e longo prazo. Que mundo queremos? Claro que queremos nos comunicar, mas será que não estamos sendo engolidos por esta tecnologia e esta falsa sensação de comunicação e globalização?”, provoca Ribamar, diretor artístico e fundador da companhia.
A escolha do texto busca provocar o jovem de hoje – mas não apenas ele – através do teatro contemporâneo, a performance e a interatividade. “A montagem deste texto traz a pulsação da companhia, que é buscar novas pesquisas e perspectivas artísticas, novos horizontes. O texto trata disso, de como estamos impregnados pela tecnologia e como podemos lidar com ela de forma saudável. O público pode esperar um espetáculo surpreendente. A companhia fechou a sua Trilogia do Feminino, a Trilogia da Brasilidade e estamos abrindo esta nova pesquisa que pode vir a ser A Trilogia da Tecnologia performática. Certamente, é um espetáculo muito diferente em nossa trajetória, isso é!”, promete o diretor.
SINOPSE
Abordando a relação das pessoas com as tecnologias, a montagem questiona a adequação de convívio entre ambas e sua influência nas relações interpessoais. A trama evidencia a conexão virtual e seu impacto na sociedade apresentando uma família supostamente feliz que vai se desfazendo aos poucos, analisando através das vivências com as redes sociais, as fake news e o cyberbullyng, dentre outros aspectos digitais, como conviver com a internet sem que ela seja o mote de condução da vida.
ELENCO
Carla Meirelles - Filha
Fabiola Rodrigues - Mídia
Getulio Nascimento - Cachorro
Julio Cesar Ferreira - Pai
Nívea Nascimento - Mãe
Renato Neves - Filho
FICHA TÉCNICA
Texto: Fabiola Rodrigues e Ribamar Ribeiro
Direção: Ribamar Ribeiro
Figurinos: Julia Paula e Tiago Costa
Pesquisa de Figurinos: Getulio Nascimento e Julia Paula
Aderecistas: Cristiane Evangelista e Tiago Costa
Costureiras: Ana Maria Alves, Iara Gonzaga e Izabel Maria Lima
Perucaria: Márcio Paulino e Tiago Costa
Cenografia: Cachalote Mattos
Assistente de Cenografia (Criação): Julio Cesar Ferreira
Assistentes de Cenografia (Execução): Bea Corado, Erika Monteiro, Macla Gouvêa
Cenotécnicos: Moisés Cupertino e Carlos Felipe
Sonoplastia e Operação de Som: Ribamar Ribeiro
Música Original: Márcio Eduardo Mello
Coreografia: Deyjeane Costa
Iluminação: Mauro Carvalho e Victor Tavares
Técnico de Iluminação: Victor Tavares
Operador de Luz: Mauro Carvalho e Victor Tavares
Maquiagem e Visagismo: Getulio Nascimento
Programação Visual: Nívea Nascimento
Cineasta e Fotógrafo: Igor Mattos
Assistente de Vídeo: Kayo Monteiro
Operação de Vídeo: Igor Mattos
Programação de Sistema: Anna Beatriz da Costa Ribeiro
Administração de Redes Sociais: Nívea Nascimento
Pesquisa Corporal: Ribamar Ribeiro
Preparação Vocal e Fonoaudióloga: Juliana Santos
Locução: Rodrigo de Oliveira
Administração: Jéssica Pereira
Realização: Os Ciclomáticos Cia de Teatro
FOTOS
VÍDEOS
CRÍTICAS

Crítica
“TUDO FAZ SENTIDO, MAS É MERA COINCIDÊNCIA” ou (UMA GUERRA DECLARADA
CONTRA NÓS MESMOS.)

Crítica
Que nunca nos falte o wi-fi – crítica do espetáculo Tudo faz sentido, mas é mera coincidência
Tudo faz sentido, mas é mera coincidência (2022)











